O jejum intermitente é uma dieta que pode ajudar a
melhorar a imunidade, favorecer a desintoxicação do organismo e também melhorar
a disposição e a agilidade mental. Este tipo de jejum consiste em privar-se
totalmente de alimentos por um período mínimo de 16 horas seguidas, algumas
vezes por semana, de forma planejada, voltando à alimentação habitual, de
preferência baseada em alimentos saudáveis, com baixo índice glicêmico e com
baixo teor de açúcar e ou carboidratos simples.
Para conseguir os benefícios, a estratégia mais
comum para iniciar este jejum é ficar sem comer por 16 horas, ou mais, apenas
ingerindo líquidos, como água, chá e café sem açúcar. Por falar em líquidos,
seguir a recomendação de no mínimo 2litros de água por dia, ou 0,3litros, por
kg de peso corporal. O ideal é ter um acompanhamento de um profissional da área
da saúde que tenha conhecimento deste tipo de jejum, para garantir que seja bem
feito e faça bem para a saúde.
Apesar de ser praticado há
milénios, só recentemente vem sendo feitos estudos que demonstram o seu papel
no metabolismo humano. O que fica evidenciado nos estudos em humanos - é que houve
uma significativa melhora nos quadros inflamatórios, melhorou o metabolismo
energético, ou seja, as pessoas ficaram mais dispostas e com maior clareza
mental.
Ainda em outros estudos
laboratoriais e clínicos revelaram numerosos indícios de uma provável
associação do jejum intermitente com o efeito benéfico sobre a prevenção,
manutenção ou até tratamento de diversas doenças, as anormalidades metabólicas,
como: obesidade, síndrome metabólica e diabetes mellitus tipo 2 (ocasionando um
aumento de doenças cardiovasculares).
Os estudos vêm demonstrando
uma provável melhora nos marcadores biológicos e também favoreceu a redução do
peso e a da pressão arterial.
Fontes:
Associação Brasileira de
Nutrição
Science Direct – Revista da
Associação Médica Brasileira
Universidade de Coimbra